11/06 - "Limpando o Salão"

Mais um bate-volta efetuado com sucesso.
Tani IN
Tsumano IN
Pulu's IN
Gordo IN
Pra começar muito frio, na capital 8ºC, no litoral um pouco mais.
A princípio, queríamos ir pra Maréca, mas no final passado, ao ser enquadrado pela segunda vez pelo mesmo gambé boraceiano, o carro-favela foi ameaçado de ser confiscado na próxima vez, por causa do seu pára-brisas trincado.
Desencanamos e chegamos na Rivas por volta das 7:30, pão na chapa no posto de lei, e o primeiro check em Saint Lauren.
Ninguém na água. Será pelo frio ou é porque ta um lixo? Ou os dois?
Por via das dúvidas, é melhor checar o Píer.
Pois bem, aí está a galera, mas e as ondas? Parece bom, ta lisinho, mas se reparar bem ta muito gordo (o que é normal aqui), mas dessa vez ta demais, o Píer ta sofrendo de obesidade mórbida, chega de refrigerante pra ele!
Voltamos pra Saint Lauren, irregular, vazio e gelado. Long John e queda com muita remadeira e boiadeira. Surfadeira e manobreira que é bom, nada!
A promoção do Mc agora é o quarteirão, então me manda dois!
Final de tarde acionamos os bródi local, que toparam encarar uma mini surftrip pro norte.
Juquei mais ou menos, Camburi zuado e Baleia lotado. Dentre esses três, o pico mais ou menos foi o escolhido.
E que acabou rendendo uma brincadeira pra firma. Ondas cavadas em torno de um metro, fechando bastante, mas bem melhor que a primeira queda. Valeu!
Ainda no trajeto aprendemos mais uma com nosso irmão Gordo, que lançou A Dica do FDS: - Quando você estiver passando na frente do posto policial, ponha o dedo no nariz. Funciona como um disfarce, passando uma impressão de despreocupado,  um ar de quem não deve nada.
E la fomos nozez, quatro manos no Corsa vinho e tirando catoto ao passar na frente do temido postinho da Boracéia, vivenciando A Cena do FDS.

28/05 - "A Lenda Voltou!"

Olha ele aí, quem diria, não deu o cambal, não ramelou e está presente no blog depois de muito tempo.
Estou falando da Lenda, aquele que faz que vai mas num vai, e que dessa vez acabou fondo.
São 5:30 de uma madrugada gelada e eu estou esperando The Legend em sua vaga, de longe escuto um assobio, será?!
Sim era ele, com seu tocoside embaixo do suvaco, ele caminha em minha direção. Meu olhos parecem não acreditar no que esotu vendo, seria uma miragem?
Na hora do comprimento, as dúvidas e a sensação de estar sonhando vão se embora de uma vez!
- Bom dia senhor Mamute.
Amarramos as pranchas e fomos buscar o Leo na dele. Na hora de ligar pro mano descer, um impecilho atrasou um pouco mais o surfe: quando o telefone tocou sua filha acordou e agora o Pai Leo tinha que dar de mamar pra filhota. Ta valendo!
Depois que ele desceu perguntei:
- Cadê sua bóia?
- No Guarú! - Ele disse sem qualquer receio.
- Mas nós vamos pra Riviera joe!!!!!
Paciência, muda a rota e vamos em frente. Passamos no Guarú, pegamos a tal bóia e acionamos o Chaves, que não foi porque também tem um filho pequeno pra criar, o Super-Tony!
Atravessamos o canal via balsa, fizemos um pit-stop na padoca da Rivas, e o Tani que foi sozinho, já estava se preparando para entrar na água, deu a letra que o pico era o píer.
Logo estávamos lá, remaria até o otuside e mais remaria pra se manter no pico. E o pior, de long john!
Antes de sumirem, ainda vi o Leo num direitinha boa, depois remei mais pro canto e trombei o Tani. Pegamos boas ondas, de um metrão, crowd espalhado e haule, não nos ameaçava. A cada onda pegada, a remada de volta era exaustante, até que remei pelo outside todo e não vi meus meus bródi.
Peguei um esquerdão, olhei pro outside e vi o Tani pequeninho lá na pqp e pensei comigo mesmo: nem a pau...
Apontei o bico em direção a praia e sai fora de jacarezinho.
Na areia, tavam lá meus manos me esperando, secos e prontos pra voltar pra estrada. Tava lá o Glu também com sua filinha.
Era um bate-relâmpago, já eram meio-dia e tivemos que vazar. Voltamos por Mogi, e chegando em Sampa resolvemos fazer um city tour pelo centro.
Valeu manos...
O Salve do FDS vai pro Lenda, que voltou! E que foi rimando comigo no free style durante todo percurso.


"A lenda... brother ...a lenda voltou! vamos homenagea-lo!
"como miojo porque é nutritivo, brother! vitaminado!
eu não chamo a minha mãe de meu cumpadi,
eu chamo ela de, 'meu brooother'...
eu sô assim porque eu so a Lenda brother!
eu fumo Lucky Strike, não fumo Free nem Derby,
só 'Lucky Striiiike'...
pôô... que vacilo brother!
estou viajando, depois de fumar um Lucky Strike
comecei a viajar brother!
vo dá um rolé de 'mooonza' brother!"
ninguém é amigo da lenda, acabaram de falar isso aqui,
estou confirmando...
só a 'lendiiiinha'... que é o filho da Lenda,
é o discípulo da Lenda...
Ele diz assim:
"não, não, não se canse! você precisa descansar!"
Fabí está te aguardando brother! volte pra ela!
A lenda voltou... que...que vacilo!

13, 14 e 15/05 "Me Parem!"

Tudo começou quando nosso irmão Lipa desembarcou no Brasil, e quando fiz a promessa que durante seu período no país, eu o levaria pra Ubatuba Surf City. Passou um, dois, o terceiro era dia das mães e o último FDS que sobraria é este em questão!
Na quinta pela manhã (dia 12), liguei para minha tia proprietária da goma. Usei o Lipa como argumento e pedi com toda educação que essa família me deu. A resposta a princípio foi dolorosa:
- Como você pode prometer uma coisa que não é sua!?
Aaaai!
Mas logo ela concluiu:
- Tudo bem! Pode ir sim!
Daí pra frente não lembro mais o resto da conversa, Também não interessa! Excitado, afoito, empolgado e ansioso, acionei a firma e disse: Vamo agora!
Meus créditos foram pro espaço, mas chamei quem deu: Berna, Pulu's, Chaves, Mamute, Kulos, Tio, Alemão, Tani, Lipa, e Bolinha, mas só os três últimos aceitaram.
Na sexta pela manhã saiu o primeiro Sandero, contendo eu e Lipa. Chegamos na city, tomamos um açaí no centro, deixamos as malas na goma e partímos mais pro norte ainda, num pico mais conhecido como Brava do Camburi. Pico este, que detém a impressionante marca de 90% das quedas feitas por mim lá, consideradas como perfeitas.
No estacionas nenhum carro, e olhando de cima ninguém na praia, o dia era chuvoso, mas isso não impediu que a trilha fosse encarada. O Lipa desceu correndo, Tsumano mais cauteloso, chegou depois e ambos chegaram ilesos.
Até que tinha umas ondas, meio fracas e gordas, encavalavam no inside, deu pra se divertir. O destaque ficou por conta do crowd, ou da ausência dele. Surfamos boas ondas num pico deserto, sem nenhuma alma na praia inteira, coisa rara, nem me lembro quando foi a última vez que isso aconteceu!
Votamos antes de escurecer, se não ia ser osso!
Mais uma vez o Lipa disparou na frente na hora de subir a trilha. Esforço que custou algumas dores musculares nas coxas nos dias seguintes.
Voltamos pra goma, e depois pro centro com a expectativa de encontrar algum rodízio de pizza. Depois de um rolezinho achamos um firmeza, fizemos uma montanha com as bordas no cemitério e vazamos passando mal.
Mais tarde chega o outro Sandero, com Tani e Bolinha no seu interior.
No sábado pela manhã, Tanielson tentou acordar a trupe, mas as condições do mar eram bem fracas.
Mesmo assim, insistidos pelo madrugador, fomos fazer uma queda.
Já tava na hora do almoço, mas o surfe é prioridade aqui.
Entramos na reta, e conforme esperávamos as séries, remamos pro canto esquerdo, onde presenciamos um Félix genérico querendo rolar. Até que foi uma boa pedida, caímos no momento certo e colado nas pedras pegamos boas ondinhas, depois a maré parou de encher e foi miando. Hora de tomar um açaí e um bolo de banana com chocolate.
Mais uma quedinha de leve e depois fomos dar um role no centro, comprar igredientes pro churras de lei.
No domingo, ninguém levantava, Jamaika e Rivas fizeram sua parte, com um som repetitivo e irritante cujo refrão era "Me Parem!"(é se eu estiver errado), mas acima de tudo bem loko, foi o suficiente pros manos levantarem de suas cobertas.

O surfe dessa vez era no canto direito, apesar de estar rolando campeonato, lá sempre é o melhor pico.
Entramos na reta, Lipa remou até a bóia praticamente, trombou o Bill na água e fico de boa com o localismo, Tani remou um pouco menos, Eu e o Bolinha remamos até o meio somente.
Tinha altas, no horário certo da maré, com ondas emparedadas e um pouco demoradas e corwdeadas, mas boas, melhor pras direita! Bem maior que ontem, agora já com um metrão. Mentes feitas e agora eu os desafio: Me parem!
Se eu estiver errado!
Surfe prolongado e a hora de dar tchau chegou, um tapa na goma, um esperançoso até breve e rua. Não antes tomar mais um açaí.
A vontade era ficar até segunda, mas todos tinham compromissos, até cogitamos fazer um bate na segunda, mas não virou.
O Salve do FDS vai pro Lipa, que em menos de um mês de turismo, surfou na maioria dos dias aproveitando ao máximo suas férias.
Valeu Lipa pela lupa e pela luta, truta.

30/04 - "No Carro-Favela Também Tem Caviar"

Se dependesse do Tani, teríamos acordado às 4:00.
Se dependesse do Tio, às 7:30.
É ai que entra o intermediador, Tsumano, que seguindo as dicas do LD (que dizia que por causa da maré, não era preciso madrugar), combinou com seus irmãos às 5:30 na praça.
E no horário combinado eu estava lá, e enquanto esperava os cinco minutos de lei que o Tani sempre atrasa, o Tio me ligou pra dizer que não durmiu direito e que não ia mais. Até ai, tudo conforme previsto.
Descemos a serra, e chegamos no Torremolinos por volta das 7:00. E no caminho para o barril do Chaves, nosso mais novo tripulante, o Lipa, foi registrando as condições da Enseada Beach Break.
Depois que o Chaves entrou no Carro-Favela, a barca ficou completa, os irmãos que praticamente aprenderam a surfar juntos, estavam reunidos de novo, só faltou o Neilor.
O destino era a praia Branca, com escala no Tio Gato (que também estava presente em nossa iniciação no esporte e que pode ser considerado nosso fornecedor de energia mais fiel).
Água, pão cará e especiarias importadas do oriente foram nos acompanhando até o pico.
Chinelos calçados, trilha encarada e a primeira visão do mar é satisfatória. O Cráudio já estava lá, se debatendo, mas nem atrapalhou muito (tirando um prego que tava sem leash e de longboard, que largou a prancha e me acertou na retaguarda enquanto fazia minha linha numa direita das boas, que perigo!).
Queda prolongadíssima, como nos velhos tempos. Entramos com a maré seca e saímos na cheia. O Lipa entrou com três quilhas e voltou com duas (e mesmo biquilha representou, assim como os outros).
Só tem uma coisa melhor do que uma breja pra refrescar: sete geladas pra desidratar de vez e fazer a trilha de volta bem!
Na volta pro centro, um check de leve no Buco:
E outro no Monduba:
Nosso final de tarde estava comprometido, praticamente flat e mexido, o lance agora era comer um qualquer coisa na padoca, tirar um bode e esperar pra ver se melhora. A única coisa boa, desses checks foi ter a certeza de que caímos no melhor pico.
Enquanto cochilávamos e o Tani roncava, eis que acontece a Cena do FDS: a porta se abre e num piscar de olhos, ou melhor, num abrir de olhos, todos se levantaram assustados e rapidinho, com vergonha ou sei lá, pensando que eram os pais, mas na real era a irmã e o cunhado do bródi.
Depois disso ficamos de boa no apê que tantas vezes nos abrigou, e ouvindo o coro da torcida santista comemorando a eliminação do tricolixo no paulistinha.
Por hoje é só pessoal! Antes do dia acabar deixamos o Chaves na dele e voltamos pra Sampa.

26/04 - "Nem Tudo Está Perdido"

São Paulo, terça-feira 5 horas da matina, horário comum de se acordar numa cidade que respira trabalho. Mas esse não é o nosso caso!
A caranga do bródi repatriado parte para mais uma missão: surfar, se divertir, não se machucar e voltar. Trata-se de um bate-relâmpago. Vai veno!
Lipa, é o condutor do Stepway, Tsumano, como co-piloto recebe as honrarias de DJ, o destino é a Pérola do Atlântico, onde um amigo de infância em comum nos aguarda, o Chaves.
Antes mesmo de deixarmos nosso logadouro, um pressentimento do Lipa nos alertou: "to preocupado com esse vento!"
Ligamos pro Torremolinos e o único merrequeiro assumido que conheço, o Salvador, disse: "Pode vir que tem altas". Ele nem tinha visto o mar ainda, mas tudo bem! Seguimos no rolê, meio que ainda desconfiados.
No caminho uma pausa para registrar as condições do mar, ou melhor, para ganhar tempo não vai rolar pausa. Tira a foto com o carro andando, e o que sair saiu! Taí:
De fato, o vento estava la, querendo impedir que nossa missão seja completa. E o pior, esse vento parece vir de sudeste, ainda que fracos, são responsáveis pela deformação de nosso playground. Talvez em Tyjucos esteja melhor, palavras do Chaves, e que nos motivou a ir para o pico mais surfado por nós nos últimos tempos. Outro argumento que pesou a favor da escolha, foi o fato de Chaves ter se dado bem lá, uns dias atrás.
Pois é, o Menino-do-Rio está de volta na ativa, superando de vez suas dores dorsais.
E a maior prova disso foi seu desempenho nesse dia.
Em meio a meio metro torto e fechando, estavam la nossos protagonistas tirando leite de pedra. Lipa e Chaves eram os mais sedentos por esse leite morno e sem achocolatado! Conseguiram pegar boas ondas, conectando algumas sessões e espirrando água pra tudo que é lado, aliás teve uma do Lipa que foi pra cima, retinha, vertical... pewn! Muito bem observado pelos seus irmãos, que a essa altura já estavam satisfeitos de ver que o garoto continua com seu surfe de alto nível.
Satisfeitos também por conta das expectativas superadas, afinal aquela primeira visão do Maluf tinha nos desanimado um pouco. E a verdade é que pegamos bem mais onda do que esperávamos, numa queda prolongada de quase 4 horas.
Nada demais, mas podemos considerar que a missão foi completada com sucesso.
De volta a selva de pedra, cada um segue o seu caminho e o do Lipa foi o melhor deles, porque voltou pro Guaru no outro dia para passar a semana. Num desse dias ele diz ter pego um belo tubo em Tyjucos, um dos melhores de sua vida em águas brasileiras. Mas isso só ele pode contar em mais detalhes como foi...
Valeu firma!

17/04 - "Esclerose"

Consultando minhas sms, achei uma que mandei nesse dia para o Pulu's com os seguintes dizeres:
"Píer meio metro terral. Tsumano e Tanielson na fita."

02/04 - "Remando Contra a Maré!"

A primeira impressão do mar era boa, mas só quando entramos na água é que percebemos a robada em que estávamos nos metendo. Eramos seis:
Tsumano, Tani, Bolinha e Nalom.
Depois chegou Pulu's e Giu...
E a sensação de robada foi unânime! Agente queria surfar no píer, mas ainda não começou a temporada do Gigante Adormecido!
Resultado, remaria master. Uma correnteza que eu nunca vi igual puxando pra Indaiá, foi a queda toda se debatendo, uma ou duas ondas no máximo e meia hora pra conseguir sair da água, valeu como esporte!
Final de tarde fomos pra Saint Lauren, aí sim! Lá estavam elas, as ondas verdadeiras, o crowd não precisa nem falar...