13, 14 e 15/05 "Me Parem!"

Tudo começou quando nosso irmão Lipa desembarcou no Brasil, e quando fiz a promessa que durante seu período no país, eu o levaria pra Ubatuba Surf City. Passou um, dois, o terceiro era dia das mães e o último FDS que sobraria é este em questão!
Na quinta pela manhã (dia 12), liguei para minha tia proprietária da goma. Usei o Lipa como argumento e pedi com toda educação que essa família me deu. A resposta a princípio foi dolorosa:
- Como você pode prometer uma coisa que não é sua!?
Aaaai!
Mas logo ela concluiu:
- Tudo bem! Pode ir sim!
Daí pra frente não lembro mais o resto da conversa, Também não interessa! Excitado, afoito, empolgado e ansioso, acionei a firma e disse: Vamo agora!
Meus créditos foram pro espaço, mas chamei quem deu: Berna, Pulu's, Chaves, Mamute, Kulos, Tio, Alemão, Tani, Lipa, e Bolinha, mas só os três últimos aceitaram.
Na sexta pela manhã saiu o primeiro Sandero, contendo eu e Lipa. Chegamos na city, tomamos um açaí no centro, deixamos as malas na goma e partímos mais pro norte ainda, num pico mais conhecido como Brava do Camburi. Pico este, que detém a impressionante marca de 90% das quedas feitas por mim lá, consideradas como perfeitas.
No estacionas nenhum carro, e olhando de cima ninguém na praia, o dia era chuvoso, mas isso não impediu que a trilha fosse encarada. O Lipa desceu correndo, Tsumano mais cauteloso, chegou depois e ambos chegaram ilesos.
Até que tinha umas ondas, meio fracas e gordas, encavalavam no inside, deu pra se divertir. O destaque ficou por conta do crowd, ou da ausência dele. Surfamos boas ondas num pico deserto, sem nenhuma alma na praia inteira, coisa rara, nem me lembro quando foi a última vez que isso aconteceu!
Votamos antes de escurecer, se não ia ser osso!
Mais uma vez o Lipa disparou na frente na hora de subir a trilha. Esforço que custou algumas dores musculares nas coxas nos dias seguintes.
Voltamos pra goma, e depois pro centro com a expectativa de encontrar algum rodízio de pizza. Depois de um rolezinho achamos um firmeza, fizemos uma montanha com as bordas no cemitério e vazamos passando mal.
Mais tarde chega o outro Sandero, com Tani e Bolinha no seu interior.
No sábado pela manhã, Tanielson tentou acordar a trupe, mas as condições do mar eram bem fracas.
Mesmo assim, insistidos pelo madrugador, fomos fazer uma queda.
Já tava na hora do almoço, mas o surfe é prioridade aqui.
Entramos na reta, e conforme esperávamos as séries, remamos pro canto esquerdo, onde presenciamos um Félix genérico querendo rolar. Até que foi uma boa pedida, caímos no momento certo e colado nas pedras pegamos boas ondinhas, depois a maré parou de encher e foi miando. Hora de tomar um açaí e um bolo de banana com chocolate.
Mais uma quedinha de leve e depois fomos dar um role no centro, comprar igredientes pro churras de lei.
No domingo, ninguém levantava, Jamaika e Rivas fizeram sua parte, com um som repetitivo e irritante cujo refrão era "Me Parem!"(é se eu estiver errado), mas acima de tudo bem loko, foi o suficiente pros manos levantarem de suas cobertas.

O surfe dessa vez era no canto direito, apesar de estar rolando campeonato, lá sempre é o melhor pico.
Entramos na reta, Lipa remou até a bóia praticamente, trombou o Bill na água e fico de boa com o localismo, Tani remou um pouco menos, Eu e o Bolinha remamos até o meio somente.
Tinha altas, no horário certo da maré, com ondas emparedadas e um pouco demoradas e corwdeadas, mas boas, melhor pras direita! Bem maior que ontem, agora já com um metrão. Mentes feitas e agora eu os desafio: Me parem!
Se eu estiver errado!
Surfe prolongado e a hora de dar tchau chegou, um tapa na goma, um esperançoso até breve e rua. Não antes tomar mais um açaí.
A vontade era ficar até segunda, mas todos tinham compromissos, até cogitamos fazer um bate na segunda, mas não virou.
O Salve do FDS vai pro Lipa, que em menos de um mês de turismo, surfou na maioria dos dias aproveitando ao máximo suas férias.
Valeu Lipa pela lupa e pela luta, truta.

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