30/01

A 6ªf começa indo buscar a Pro num estágio com o Tsumano e Bolinha. No caminho a dúvida era. Será que vale a pena ir, hmmm a previsão não estava a nosso favor. Eu já tava meio que desacreditado e tentando convencer o Bolinha que não valia o pedágio. Quando chega uma SMS vinda do código 13, mais precisamente Guarujá com a seguinte escrita: "Altas ondas no tombo, sem vento, vem pra ca que vai rolar altas amanha" era o Chaves. Neste momento a barrinha de progressão da motivação começa a subir. Pois é, a 10 anos atrás teriamos ficado em SP (santa SMS). Ligação para o Culos (who´s gonna save?) blah, o pote de nescau de novo. O que fazer? Se só tem tu vai com tu mesmo. Quem sabe o que é ta ligado. Pois bem, descemos na 6ªf mesmo, só eu e o Bolinha. O Podre tava com a unha encravada e não quis ir e o Leo já tava por lá. Dormimos em Santiusss e 06h30 da manha estavamos rumo ao Guarujá (na balsa vimuss um shopping ambulante passando, look da foto abaixo).
Pegamos o Leo e seguimos para o Chaves que ao nos recpcionar mostra o seu corte transversal e profundo conquistado com muita destreza e suor ao tentar subir no muro do vizinho (jorrava sangue). Mais uma peripercia do chaves, GRAAANDE MENINO DO RIO! Subiu no muro para dar o flagra no vizinho arrebentando a vizinha na piscina e bem, a história vc já sabe. Agua boricada e bandeide no dedo, pranchas presas e vamos ao que interessa. Destino Tijucos. Mas pera-la o Picolino não ta presente e eu não to com o nome na lista. Como entrar em Tijucos? Daniel Nocite na area e desta vez sem o nome na lista. “já era, ta tudo dominado” iiiihhh!!! É meus caros, isso mesmo, o fds que tinha tudo para ter conosco o tenebroso e temido Flat, não se confirmou, pelo contrário, bancadas adormecida e ventos amenos favoreceram a qualidade, e de certa forma ajudaram a entrada de ondas limpas e com tamanho razoável. 0,5tão nas serie com ondas mais servidas ao longo do dia. Drope tava facil, qse gordo e no inside a onda cavava de uma forma que eu vo te fala, pesada, rapida e com alguns tubos. Irado... bancada rasa o que proporcionou ao Bolinha alguns ematomas nas costas. E por falar em Bolinha, posso afirmar que este foi o protagonista do fds, eu, Leo e Chaves apenas coadjuvantes. Bolinha com a sua super Rip Toco, mandou bem nas manobras longas e fortes no lip da onda, rasgadas, batidas, enfim, tava inspirado. Tão inspirado que fez uma aquisição.. ta com uma boinha nova.. parabens Cenora (Agora só falta vc Dr. Leo). Pra fechar, jump no trampolim de Sampedro com direito a mortal de costas e tudo mais. Pois é. Sábado bem aproveitado e com uma lição aprendida. Na duvida, dúvide sempre. Desce que vale a pena. Tamuae e o tenebroso flat parecer nos afrontar. Está próximo? Será? Vamos acompanhar a previsão. Boa semana a todos.

23, 24 e 25/01

Muito se falou e a tempos temos a percepcion que o Picolino era o pé quente... sempre que presente nos momentos de surf as ondas aparecem e não comprometem o dia. No entanto neste final de semana o que parecia certo no passado se mostrou diferente. O pé quente que antes tinha como codnome Picolino mudou para outros dois nomes, Mamoute (Daniel Nocite) e Dr. Leonardo (Chico Bento). A 4 (quatro) finais de semana temos realizado a prática deste esporte que contagia e nos motiva para encarar os dias longos da semana na cidade de pedra. E neste final de semana a história não foi diferente, 5h30 no Chico e 6h30 na agua. Em todos os dias de Sabado a Segunda, a unica preocupação estava em saber se o protetor iria aguentar pois passamos mais de 4h30 na agua. Liguei para o Cenorinha (Vulgo Bolinha) umas 10 vezes no sabado até que ele se convenceu que deveria vir, o Chaves não atendeu o telefone nem sabado e nem no domingo (Zé bufinha, peidou pra traz). Abaixo segue um resumo do que rolou.
Sabado: Eu, Chico e Leandro na agua. Ondas variando de 0,5trão a 1m. em cada 10 ondas 9 abrem, esquerdas e direitas. Tijucos foi a melhor opção. Temperatura da agua (Quente), tempo: Nublado.
Domingo: Eu, Chico, Cenorinha e Leandro na agua. Ondas variando de 0,5trão a 1m. em cada 10 ondas 9 abrem, esquerdas e direitas. Tijucos foi a melhor opção. Temperatura da agua (Quente), tempo: Nublado.
Segunda: Eu, Chico, Cenorinha, Leandro e chaves na agua. Ondas variando de 0,5trão a 1m. em cada 10 ondas 9 abrem, esquerdas e direitas. Tijucos foi a melhor opção. Temperatura da agua (Quente), tempo: Ensolarado.


Esse é o resumo, enfim. Posso afirmar que estou com a cabeça feita e pronto para os proximos 3,5 dias de trabalho.
Tamuae !!! Cenorinha. sinta-se a vontade para complementar o texto, se entender como necessário. Não comentei quem é o pé frio, mas por exclusão fica facil descobrir. Quem é que sempre está presente:

Chico
Nocite
Cenorinha
Picolino
Fred
TSUMANO
Outros SNI´s que aparecem de vez em quando.

Abraços a todos e até o próximo evento.

16 e 17/01

Peço permissão pros parceiros para poder postar pelas páginas pretas, passeio passado.
Percurso: praça-praia, praia-praça.
Presentes: Picopreto, Propay's partner, pai-Leo (parentes), Pânico, Piada-comedy-pilot, Pro plus Podre (próprio).
Palanque: Posamos próximo Picuruta's povoado. Praia pioneira potencial, porém pregos panguando pareciam pescadores, pranchas paradas, paredes prejudicadas.
Proceder: Possantes pretos parecidos, partimos pro Picola's predileto pico. Penumbra presente, passamos pela porteira promovidos pelo Preto, perceptivelmente parceiro pros porteiros, proporcionando privilégios peculiares. Pregos proibidos pela propriedade privada, pagavam pau pros pracianos, presumo. Passivos presenciaram perfomance praticada profissionalmente.
Pareciamos preguiçosos, particularmente podres, pálpebras pesadas. Preparativos prontos, pranchas presas, parafinas passadas.
Previsão: prometia perfeição, potência, palco pique Pororoca. Porém para prejuízo popular pipocou, pois parecia piscina. Pude perceber pessoas profundamente preocupadas, porventura poderia Picolas pensar pequeno? Positivista-plantão partiu pro point protegido pra proveito próprio: primeira participação produtiva.
Propay's proletariado, pele-pálida, perspicaz, perfeitamente posicionado pegou paredão-pancada. Pensativo, Podre postulava pauladas, poucas proporcionavam.
Pânico peidava proteína pura, porquinho! Pum potencializado, praticamente palpável, provenientes pela picanha papada, preza promovida pelo pai-Leo, pique presidente, parabéns piá!
PublicEnemy, PuffDaddy, Possementezulu pregavam prazer, pura pedrada. Phede, parecia pronto pra pesar, preferindo pagode. Participação patética permanecia pentelhando. Pffffsss!
Perdão Pai pela postura perversa, promova paciência preu.
Percentual positivo, playground pacas! Poucas pictures, próximas postagens prometem possuir photos promissoras. PAZ!

Especial de Férias

O sonho acabou, agente fica o ano inteiro se progamando e esperando essa época, e de fato, mal posso esperar pelas próximas férias. Pensando agora parece que passou rápido, mas a real é que eu aproveitei cada km rodado, e não foram poucos. Pra começar uns 700km até o Santinho, depois mais uns 400km pra Angra e depois mais uns 750km pra goma do Neilor, além das respectivas voltas e rolês dentro da cidade.
Bota um Wu-Tang Clan nas caixas, diminui o grave e aumenta o agudo pra poder ouvir no talo, mantenha os olhos abertos, aperte o cinto de segurança e simbora pelas curvas da BR 3.

18 a 24/12

Thank´s God, it´s friday, são uma hora da madrugas e o rumo é a Ilha da Magia. Pro e Pro se unem à paratosa de Ne e Ne, que nos dias úteis fica estacionada no 2S. Pranchas devidamente amarradas, e o astral lá em cima, mas despencando gradativamente conforme nos depararamos com um trânsito absurdo. No meio do nada, no meio da madrugada, ficamos uma hora inteira com o motor desligado. Esse trechinho da Régis antes de Registro é um verdadeiro lixo, parece que todos os caminhões do país estão na nossa frente.
Faz parte... daki pra frente é só alegria. Chegamos umas 11:00 e fomos direto pro Merdi´Donalds. Com a pança cheia começamos a procura um recinto para posar (aff).

Moleza, agora que estamos em alto estilo de frente pro mar do Santinho, é só preparar o quiver e atravessar as dunas.
Enfim, vamos ao que interessa, o primeiro e o segundo dia foram de força-barra na reta mesmo, deu pra pegar umas valinhas e ter a sensação de que a pranchinha foi o melhor investimento dos últimos anos, foguete.
Segunda-feira fomos pra Joaca, nunca tinha caído la, apesar das condições força-barra, deu pra pegar altas ondinhas e sentir o potencial do pico (e do crowd tbm). Sem falar dos paparazzis que não deixavam agente curtir a brisa sussegado...

Mas o dia mais esperado chegou, dia de fazer um bate-volta pra Lagoinha do Leste, a praia mais loka de todas. O sol deu uma tregua, para alívio geral e depois de mais ou menos uma hora de caranga até o Pântano do Sul, depois mais meia hora de barquinho (15 cruel por pessoa o trecho) e mais uns 15 min. a pé desde o canto esquerdo, chegamos no canto do surfe. Irado, altas ondinhas e praticamente só nóis na água. O Pulu´s tava no apetite (foto abaixo), era uma direita atrás da outra, uma melhor que a outra, representou. Banho na lagoa pra tirar o sal do corpo e da bóia.

O dia menos esperado também chegou, dia de ir embora, mais um dia de surfe força-barra e na
Joaca denovo, único pico surfável que não precisa de trilha ou barco.
Ragazzone, Mafia Wars, Simpsons e novela também fizeram parte da balada. Um salve pra Lassie que fazia a segurança e a sujeira no nosso quintal.
A viagem de volta durou a noite toda, chegamos a tempo de descansar, fazer uns corre, ceiar o natal e se preparar para próxima trip, que aconteceria 24 horas depois.

25/12 a 03/01

Correria pra sair logo, dessa vez a presença materna torna o clima diferente, mas não menos empolgante. Angra não é o destino mais indicado para um surfista, mas pra quem não aguenta aquela farofa que invade o litoral nessa época do ano, até que é uma boa pedida.
Não posso dizer que não tem farofa, porém a daqui é repleta de caviar;
Os protagonistas são apresentadores de TV e jogadores de futebol. Como coadjuvantes temos uns tiozinho milionário desfilando de iate com mulheres 50 anos mais nova na polpa (todas com belas polpas).
O cenário é paradisíaco, mar transparente, coqueiros, cardumes, campos de golf, ilhas desertas com mansões luxuosas. Por uns dias vivo num mundo completamente diferente e alheio aos 364 restantes, ciente disso, aproveito pra tirar mó chinfa.

Altos rolês de barco, inclusive como condutor, altos rolês de bike na pista de golf, altos rangos, era lula e água de coco o dia inteiro. Só faltou surfe mesmo. Fiz uma queda mais do que força-barra em Lopes Mendes, umas direitinhas boas, mas insuficiente para matar a vontade de manobrar pesado. Tentei surfar rebocado pelo barco, mas quase perdi minha mão na brincadeira. Dia primeiro parece que entrou uma ondulação boa, mas eu não senti nem o cheiro dela.
Pelo menos conheci a Ilha Grande, sonho antigo. Que acabou virando um pesadelo para muitas famílias, e antes mesmo de estampar as capas de jornais e manchetes na TV, fiz um leve registro da catastrofe que chocou o condado. Um salve para aqueles que se mobilizaram para socorrer as vítimas.

Domingo, dia 3 a subida da serra prometia ser uma aventura a parte, as fortes chuvas do final de 2009 deixaram as serras de  Rezende, Cunha e Taubaté interditados, Tamoios e Mogi só uma pista pra subir. Acordamos às 5 da matina e escolhemos o caminho certo, sabimos por Barra Mansa e com todo mundo preso no litoral, a Dutra tava uma maravilha. Agora é só descansar e esperar a próxima, dessa vez com uma espera maior: 48 horas.

05 a 10/01

Terça-feira, 10:39 da matina, estou no Futurama quando toca me celular, no ecrã a bina mostra um nome: Bonilha, - "Última chance hein mano!" - Ele já lança logo de cara. Na minha cabeça começa a passar um filminho com ondas perfeitas, daquelas que o Tani sempre volta do sul falando. Ainda tenho uma semana de férias, tava pensando em ir pra Ubatubos, mas as estradas da região estão caóticas e isso pesou como um voto contra. Pro sul eu já tinha ido semana retrasada (post 18 a 24/12), mas nunca fiquei na goma do Neilor, e essa parecia ser uma oportunidade única, se não for agora só num feriado prolongadasso, desculpa mas não tenho a raça do Tani e seu cunhado de irem pra la todo final.
Ontem, na casa do Fe, o Dango e o Bolinha ficaram pilhando, mas foi a fala mansa do raçudo citado acima que acabou por me convencer de vez.
Agora são 10:40, estou decidido e ligando pra minha esposa arrumar a mala, ou melhor, pra não desarrumar a última. Às 10:41 confirmo presença com o Neilor e agora só preciso convencer o Linha´s a me esperar pra sairmos no final da tarde. Foi uma correria só (denovo), afinal, não é todo dia que eu acordo e resolvo ir pro sul derrepente.
Por volta das 19:00 já estávamos no trânsito cabuloso daquele trecho pentelho da Régis, igual o FDS retrasado, mas agora com um refrescante reck pinga-pinga. A previsão era chegar meia noite, se não a carruagem viraria abóbora. Atrasamos umas três horas, e o Fox continua pretinho, pretinho. Enfim chegamos na goma mais style do sul, com sua privilegiada vista, O quadro que se vê da janela e da varanda é tão loko que até a Miki o ficava adimirando por horas.

Então, o Neilor apareceu para nos receber, muito bem por sinal, só faltou estender um tapete vermelho. Ele ainda falou que ta rolando altas e que vamos acordar amanhã cedo (logo menos) pra surfar.
Valeu a tentativa, não acordamos tão cedo e quando chegamos na Ferrugem nos deparamos com aquilo que todo surfista teme: "o flat". O mar ficou colado o dia todo, com direito a bis na quinta-feira.
O jeito foi tentar fazer a trilha pra Silveira, as cordenadas eram: "vai sempre pela esquerda". Tivemos que desobedecer, caso contrário estariamos até agora andando em círculos. Andamos umas três horas, embaixo da tempestade e no meio do mato, os cachorros que nos acompanhavam desistiram na metade disso. Não conseguimos chegar no nosso objetivo, mas tivemos uma bela visão do pico, analisamos as condições e antes de fazer meia-volta, concluímos que o flat ainda imperava na costa catarinense.
A previsão atrasou, mas acertou e o swell entrou. Primeira queda do ano foi no meio do Rosa, Neilor acionou seu brother Chico e pegamos um metro servido, com crowd, nada demais. Depois comemos no bandeijão do Vilson e fomos pra Vila fazer o fim de tarde, agora sem o Chico... As reações foram parecidas, talvez o menos chocado fosse o Neilor, por já estar acostumado com a perfeição daquelas ondas. Um metrão com séries maiores e a onda não fechava nem a pau, gringo, pena que não foi só agente que percebeu, pois o crowd tava sinistro.
Sábado tentamos falar com o cabeça-de-cebola (o Neilor que inventou), mas não o encontramos. O Neilor também não pôde ir. Mas a Pro pôde, procuramos na Ribanceira, na praia do Porto, mas só fomos encontrar na Vila. Tava parecido com ontem, só um pouco menor e bem menos crowd, entramos pelo canal e ficamos bem no pico. Agora, com menos disputa, deu pra pegar muito mais onda. Tinha altas, melhor queda dos últimos tempos, proporcionando todos os tipos de manobra, principalmente as batidas de back. Foi quando eu vi que aqueles rolês de SK8, que antes eu tanto criticava, estavam fazendo o Linha´s evoluir no surfe violentamente; salve Alberto Roberto.

A tarde fomos encarar a guerra da Ferrugem, mas sem uma metranca, fica impossível surfar lá. Tinha altas tbm, serviu pra cumprir tabela, e para poder dizer que aproveitamos o swell ao máximo, afinal amanhã não vai ter mais nada.
Ao cair da noite trombamos o Tani, seu cunhado e a Fabi no Las Ondas. Pousada essa que, assim como a cidade, estava com 90% de sua ocupação oriundos daquele lixo de país vizinho. Aqui, quem fala espanhol é mais local do que os nativos e como eles estavam enchendo nosso país de dinheiro, agente tem mais é que trata-los bem, apesar de umas horas a vontade ser o contrário. Ô povo mal educado e folgado.
Domingo acordo umas 8 e enquanto espero as belas adormecidas, como pão com requeijosta (hummm. quero mais!). Logo elas vão brotando, primeiro o Neilor, querendo ir surfar, depois o Linha´s sem ressaca denovo, apesar de ter ficado na balada até umas horas como de praxe. Pranchas na Strada, vamos pra Silveira Norte (segundo o Neilor é um secret), só falta definir quem vai sentado no freio-de-mão. Chegamos no pico, meia dúzia de boiadores no outside, a bunda quadrada e quase nada de onda, foi o mar mais força-barra das férias, a água mais gelada tbm, Bolinha no pêlo deve ter sofrido e o pior: agora era a vez dele sentar no câmbio.
Voltamos pra goma, pra pegar as respectivas mulheres e bater uma chepa no Zanoni. Eu particularmente sai passando mal do pico, o sorvete com artesanato italiano foi pura gula. Borracharia, pneus zerados, digestivo e um bode caprichado pra poder encarar a BR de volta. Queria mandar um salve especial pro meu irmão mais velho, o Neilor, que fez a preza e que neste exato momento deve estar vivendo algo muito parecido com tudo aquilo que vc leu até aqui.