28/05 - "A Lenda Voltou!"

Olha ele aí, quem diria, não deu o cambal, não ramelou e está presente no blog depois de muito tempo.
Estou falando da Lenda, aquele que faz que vai mas num vai, e que dessa vez acabou fondo.
São 5:30 de uma madrugada gelada e eu estou esperando The Legend em sua vaga, de longe escuto um assobio, será?!
Sim era ele, com seu tocoside embaixo do suvaco, ele caminha em minha direção. Meu olhos parecem não acreditar no que esotu vendo, seria uma miragem?
Na hora do comprimento, as dúvidas e a sensação de estar sonhando vão se embora de uma vez!
- Bom dia senhor Mamute.
Amarramos as pranchas e fomos buscar o Leo na dele. Na hora de ligar pro mano descer, um impecilho atrasou um pouco mais o surfe: quando o telefone tocou sua filha acordou e agora o Pai Leo tinha que dar de mamar pra filhota. Ta valendo!
Depois que ele desceu perguntei:
- Cadê sua bóia?
- No Guarú! - Ele disse sem qualquer receio.
- Mas nós vamos pra Riviera joe!!!!!
Paciência, muda a rota e vamos em frente. Passamos no Guarú, pegamos a tal bóia e acionamos o Chaves, que não foi porque também tem um filho pequeno pra criar, o Super-Tony!
Atravessamos o canal via balsa, fizemos um pit-stop na padoca da Rivas, e o Tani que foi sozinho, já estava se preparando para entrar na água, deu a letra que o pico era o píer.
Logo estávamos lá, remaria até o otuside e mais remaria pra se manter no pico. E o pior, de long john!
Antes de sumirem, ainda vi o Leo num direitinha boa, depois remei mais pro canto e trombei o Tani. Pegamos boas ondas, de um metrão, crowd espalhado e haule, não nos ameaçava. A cada onda pegada, a remada de volta era exaustante, até que remei pelo outside todo e não vi meus meus bródi.
Peguei um esquerdão, olhei pro outside e vi o Tani pequeninho lá na pqp e pensei comigo mesmo: nem a pau...
Apontei o bico em direção a praia e sai fora de jacarezinho.
Na areia, tavam lá meus manos me esperando, secos e prontos pra voltar pra estrada. Tava lá o Glu também com sua filinha.
Era um bate-relâmpago, já eram meio-dia e tivemos que vazar. Voltamos por Mogi, e chegando em Sampa resolvemos fazer um city tour pelo centro.
Valeu manos...
O Salve do FDS vai pro Lenda, que voltou! E que foi rimando comigo no free style durante todo percurso.


"A lenda... brother ...a lenda voltou! vamos homenagea-lo!
"como miojo porque é nutritivo, brother! vitaminado!
eu não chamo a minha mãe de meu cumpadi,
eu chamo ela de, 'meu brooother'...
eu sô assim porque eu so a Lenda brother!
eu fumo Lucky Strike, não fumo Free nem Derby,
só 'Lucky Striiiike'...
pôô... que vacilo brother!
estou viajando, depois de fumar um Lucky Strike
comecei a viajar brother!
vo dá um rolé de 'mooonza' brother!"
ninguém é amigo da lenda, acabaram de falar isso aqui,
estou confirmando...
só a 'lendiiiinha'... que é o filho da Lenda,
é o discípulo da Lenda...
Ele diz assim:
"não, não, não se canse! você precisa descansar!"
Fabí está te aguardando brother! volte pra ela!
A lenda voltou... que...que vacilo!

13, 14 e 15/05 "Me Parem!"

Tudo começou quando nosso irmão Lipa desembarcou no Brasil, e quando fiz a promessa que durante seu período no país, eu o levaria pra Ubatuba Surf City. Passou um, dois, o terceiro era dia das mães e o último FDS que sobraria é este em questão!
Na quinta pela manhã (dia 12), liguei para minha tia proprietária da goma. Usei o Lipa como argumento e pedi com toda educação que essa família me deu. A resposta a princípio foi dolorosa:
- Como você pode prometer uma coisa que não é sua!?
Aaaai!
Mas logo ela concluiu:
- Tudo bem! Pode ir sim!
Daí pra frente não lembro mais o resto da conversa, Também não interessa! Excitado, afoito, empolgado e ansioso, acionei a firma e disse: Vamo agora!
Meus créditos foram pro espaço, mas chamei quem deu: Berna, Pulu's, Chaves, Mamute, Kulos, Tio, Alemão, Tani, Lipa, e Bolinha, mas só os três últimos aceitaram.
Na sexta pela manhã saiu o primeiro Sandero, contendo eu e Lipa. Chegamos na city, tomamos um açaí no centro, deixamos as malas na goma e partímos mais pro norte ainda, num pico mais conhecido como Brava do Camburi. Pico este, que detém a impressionante marca de 90% das quedas feitas por mim lá, consideradas como perfeitas.
No estacionas nenhum carro, e olhando de cima ninguém na praia, o dia era chuvoso, mas isso não impediu que a trilha fosse encarada. O Lipa desceu correndo, Tsumano mais cauteloso, chegou depois e ambos chegaram ilesos.
Até que tinha umas ondas, meio fracas e gordas, encavalavam no inside, deu pra se divertir. O destaque ficou por conta do crowd, ou da ausência dele. Surfamos boas ondas num pico deserto, sem nenhuma alma na praia inteira, coisa rara, nem me lembro quando foi a última vez que isso aconteceu!
Votamos antes de escurecer, se não ia ser osso!
Mais uma vez o Lipa disparou na frente na hora de subir a trilha. Esforço que custou algumas dores musculares nas coxas nos dias seguintes.
Voltamos pra goma, e depois pro centro com a expectativa de encontrar algum rodízio de pizza. Depois de um rolezinho achamos um firmeza, fizemos uma montanha com as bordas no cemitério e vazamos passando mal.
Mais tarde chega o outro Sandero, com Tani e Bolinha no seu interior.
No sábado pela manhã, Tanielson tentou acordar a trupe, mas as condições do mar eram bem fracas.
Mesmo assim, insistidos pelo madrugador, fomos fazer uma queda.
Já tava na hora do almoço, mas o surfe é prioridade aqui.
Entramos na reta, e conforme esperávamos as séries, remamos pro canto esquerdo, onde presenciamos um Félix genérico querendo rolar. Até que foi uma boa pedida, caímos no momento certo e colado nas pedras pegamos boas ondinhas, depois a maré parou de encher e foi miando. Hora de tomar um açaí e um bolo de banana com chocolate.
Mais uma quedinha de leve e depois fomos dar um role no centro, comprar igredientes pro churras de lei.
No domingo, ninguém levantava, Jamaika e Rivas fizeram sua parte, com um som repetitivo e irritante cujo refrão era "Me Parem!"(é se eu estiver errado), mas acima de tudo bem loko, foi o suficiente pros manos levantarem de suas cobertas.

O surfe dessa vez era no canto direito, apesar de estar rolando campeonato, lá sempre é o melhor pico.
Entramos na reta, Lipa remou até a bóia praticamente, trombou o Bill na água e fico de boa com o localismo, Tani remou um pouco menos, Eu e o Bolinha remamos até o meio somente.
Tinha altas, no horário certo da maré, com ondas emparedadas e um pouco demoradas e corwdeadas, mas boas, melhor pras direita! Bem maior que ontem, agora já com um metrão. Mentes feitas e agora eu os desafio: Me parem!
Se eu estiver errado!
Surfe prolongado e a hora de dar tchau chegou, um tapa na goma, um esperançoso até breve e rua. Não antes tomar mais um açaí.
A vontade era ficar até segunda, mas todos tinham compromissos, até cogitamos fazer um bate na segunda, mas não virou.
O Salve do FDS vai pro Lipa, que em menos de um mês de turismo, surfou na maioria dos dias aproveitando ao máximo suas férias.
Valeu Lipa pela lupa e pela luta, truta.