30/07 - "Da Vila Jacuí para Juqueí"

"Em cada canto da cidade tem uma favela; Assim dizia o ditado, mas; Em São Mateus tem favela espalhada pra todos os lados!"
6:30 da matina e o carro-favela segue reto para o lado leste. Radial, Aricanduva, Jacú Pêssego e outras vielas da Vila Jacuí, fizeram parte do roteiro. O cenário é bem diferente de um cartão postal, mas já vai melhorar.
Um pouco de chuva na estrada, limpador de pára-brisas frouxo, pit stop no posto pra apertar.
Sem Rivas dssa vez, direto e reto pra Juqueí, que não estava nem aí com a nossa presença e nos deixou na mão.
No meio da Baleia, não tem ninguém. Os poucos que encararam a friaca, estão no Canto Mágico. E se não pode vencê-los, junte-se à eles.
Lá fomos nozez. Quase quatro horas de muita boiação e poucas manobras. Situação que originou O Pensamento do FDS: "Agente se mata aqui no Brasil pra pegar 20 ondas e conseguir dar 6 ou 7 manobras em 4 horas de queda, enquanto agente poderia estar no Perú, onde pode-se dar mais de 7 manobras em uma única onda".
É para se pensar! Esse inverno ta cruel! A primeira foto é da Baleia e as outras duas de Juqueí. Só vendo para crer.

23/07 - "Bumba, Meu Boi da Volta"

Se tiver uma barrinha mínima que seja nos gráficos de ondulação, lá vão estar eles. Tsumano e Tani mais uma vez cm vocês!
Acordamos às cinco, encaramos a Mogi no caro-favela recém reformado, agora com freio e pára-brisas até parece um carro normal.
Àbase de barras de cereais o primeiro confere no Píer às sete e meia.
Se alguém acha que inverno é temporada no litoral paulista, se enganou, pelo menos em 2011. A situação catastrófica do pico nos motivou a seguir mais pro norte.
Dez ligações pro disk-xute, mas ele não atende. Será que ele morreu?
Na internet também não temos atualizações, então vamos ter que checar os picos de front. A Baleia já não é mais aquela amiga de antes, e esté sem condições:
O jeito foi colar em Juqueí, nossa última esperança. E foi lá que encontramos uma brincadeira, crowdeado, pequeno mas abrindo e constante. Foi uma boa escolha, deu pra pegar várias ondinhas e fazer a mente, na única queda do dia. Batemos um comercial no posto e voltamos pra Rivas. Onde conferimos os dois cantos de novo, mas tava pior que de manhã.
O jeito foi sair fora, como o Tani ia passar o FDS lá, acabei voltando de bussunda.
Um salve especial pros irmãos Pulu's e Glu, aniversariantes do FDS e que não acordaram pra surfar com nóis, mas ta valendo!

09/07 - "Antes Tarde do que Mal Acompanhado"

Minha mãe me ensinou que quando agente recebe uma visita em casa, temos que "fazer sala" pra ela. E a vida me ensinou que quando um parceiro das antonia cola na área, agente tem que surfar junto.
Pouco tempo atrás era o Lipa, mas agora quem deu as cara na quebra foi o hermano Neilor sangue tru.
Tudo certo pro bate, combinamos com o Tiozinho, só falta chegar a hora acordar e vazar. 
E lá pelas oito, com o boletim em mãos, Titio tenta agitar, mas o frio e o sono são mais fortes que a vontade de surfar merrreca.
E assim foi o Tio com um bródi. Mais tarde o Mr. Magoo chega na minha, bem dormido e bem agasalhado. Trocamo uma idéia, gaminho e pá até a hora da bóia. Almoçamos na dele, mas o garoto ainda tava no apetite, queria porque queria surfar. 
Ligamos pro Tio, que disse que pegaram altas na Pitangas, mas que aquela hora tinha dado uma zuada e eles iam conferir Sampedro, pra ver se valia a pena.
Mas o rolê já tinha sido decidido. E antes do segundo boletim, a Montana zerada chega no Monduba pra fazer o check ao vivo.
 
E a situação é triste, mas o rolê continua... pouco tempo depois chegamos no canto esquerdo de Sampedro, onde o mar estava totalmente colado. Trombamos o Tio e o Armandinho, vimos a filmagem que eles fizeram de manhã, com boas ondas e altas closes. E vimos que daquelas ondas filmadas não sobraram quase nada.
Mas quem sabe em Tagua Bay? Rumamos pro pico, e fomos barrados no baile mais uma vez, a entrada era permitida até às 16:00 hrs. e já eram 16:09!!!
Então voltamos pra Sampedro, que não tem essas. Com crachá de Iporanga, pra entrar pelas pedras ou remando até Taguaíba.
Tiozinho não encarou o jump das pedra e acabou ficando em Iporanga mesmo. Para nós, os que fomos,
serviu como um esporte, porque diversão que é bom, não tinha. Fechando e microscópico, pelo menos cumpri com meu dever de anfitrião.
Voltamos pra Iporanga remando, onde o Tio já estava com o cooper feito. Foi tomar uma ducha extra gelada, e correr pra caranga se enxugar.
Ainda passamos na goma do parceiro Gláucio para dar um salve.
E por falar em salve, aqui vai o meu pro Lipa, aniversariante do FDS.
Valeu o rolê, melhor que ficar na tela o dia todo.

03/07 - "Economicamente Surfável"

Em meio aos embalos de sábado à noite, na goma do Kulos, me liga um parceiro que considero bastante: o Léo. Ele me disse que tá surfando mais com os bródi da Lenda, do que com o próprio Lenda. E que a dose se repetiria no dia seguinte, com a essa formação até então: Picolas IN, Léo IN e Léo 2 IN. O ponto de encontro ainda é o mesmo da época da Lenda, a Propay. 
Eu já tinha combinado com o Tani, então tentei juntar todo mundo para um surfe na Branca.
Às seis (meia hora atrasado) no Sandero da esposa, me aparece o raçudo na frente da gelada praça, curtindo um tal de Dj Caique. E assim partimos pro Guarujá no esquema mais econômico possível.
Pra começar a estrada era outra: Ayrton Senna e Mogi. 
Ao chegar em Bertioga avistamos a balsa se aproximando, mas calma, eu disse que o bate era econômico!
Foi o tempo de estacionar o carro, vestir o john, e chegar na balsa de chinelo e com a bóia embaixo do suvaco. Foi uma travessia de raça, o frio era o assunto, e a sensação era de parecermos uns E.T.s.
Fizemos a trilha, muquiamos os chinelos e procuramos pelos nossos bródi. Mas eles não estavam lá. Nem as ondas.
Tinha meio metrinho fechando tudo. Até que deu pra pegar algumas. Mas Tanielson não estava satisfeito, decidímos então sair do mar logo e tentar outro pico. Acho que num deu nem uma hora de queda, mas o tema era não perder mais tempo.
Balsa de novo, agora com o john molhado.
Resgatamos a caranga e partimos pra Rivas, onde o Píer foi a opção.
Uma queda um pouco mais prolongada, mas não mais irada. A real é que tava bem fraquinho.
Chegamos no consenso de que a Branca tava melhor.
Fazer o quê?! É a vida!
Mais tarde fiquei sabendo que os bródi, tinham ido pra Branca, mas chegaram muito cedo e o estacionas tava fechado. E então voltaram pra Tyjucos, onde fizeram a queda. Valeu manos, próxima vez é nóis.