30/04 - "No Carro-Favela Também Tem Caviar"

Se dependesse do Tani, teríamos acordado às 4:00.
Se dependesse do Tio, às 7:30.
É ai que entra o intermediador, Tsumano, que seguindo as dicas do LD (que dizia que por causa da maré, não era preciso madrugar), combinou com seus irmãos às 5:30 na praça.
E no horário combinado eu estava lá, e enquanto esperava os cinco minutos de lei que o Tani sempre atrasa, o Tio me ligou pra dizer que não durmiu direito e que não ia mais. Até ai, tudo conforme previsto.
Descemos a serra, e chegamos no Torremolinos por volta das 7:00. E no caminho para o barril do Chaves, nosso mais novo tripulante, o Lipa, foi registrando as condições da Enseada Beach Break.
Depois que o Chaves entrou no Carro-Favela, a barca ficou completa, os irmãos que praticamente aprenderam a surfar juntos, estavam reunidos de novo, só faltou o Neilor.
O destino era a praia Branca, com escala no Tio Gato (que também estava presente em nossa iniciação no esporte e que pode ser considerado nosso fornecedor de energia mais fiel).
Água, pão cará e especiarias importadas do oriente foram nos acompanhando até o pico.
Chinelos calçados, trilha encarada e a primeira visão do mar é satisfatória. O Cráudio já estava lá, se debatendo, mas nem atrapalhou muito (tirando um prego que tava sem leash e de longboard, que largou a prancha e me acertou na retaguarda enquanto fazia minha linha numa direita das boas, que perigo!).
Queda prolongadíssima, como nos velhos tempos. Entramos com a maré seca e saímos na cheia. O Lipa entrou com três quilhas e voltou com duas (e mesmo biquilha representou, assim como os outros).
Só tem uma coisa melhor do que uma breja pra refrescar: sete geladas pra desidratar de vez e fazer a trilha de volta bem!
Na volta pro centro, um check de leve no Buco:
E outro no Monduba:
Nosso final de tarde estava comprometido, praticamente flat e mexido, o lance agora era comer um qualquer coisa na padoca, tirar um bode e esperar pra ver se melhora. A única coisa boa, desses checks foi ter a certeza de que caímos no melhor pico.
Enquanto cochilávamos e o Tani roncava, eis que acontece a Cena do FDS: a porta se abre e num piscar de olhos, ou melhor, num abrir de olhos, todos se levantaram assustados e rapidinho, com vergonha ou sei lá, pensando que eram os pais, mas na real era a irmã e o cunhado do bródi.
Depois disso ficamos de boa no apê que tantas vezes nos abrigou, e ouvindo o coro da torcida santista comemorando a eliminação do tricolixo no paulistinha.
Por hoje é só pessoal! Antes do dia acabar deixamos o Chaves na dele e voltamos pra Sampa.

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