Essa, não é somente a vida de muitos em São Mateus, mas é a vida de muitos na Zona Norte, na Zona Sul, na Zona Oeste e na nossa Zona Leste:
A falta de dinheiro pro bate-volta era problema, mas um surfista de verdade mantém Deus como força suprema, seu único lema.
Dois pivetes frutos de um condomínio todo fudido, mas surfisticamente bem sucedido, sem emprego, ficar em casa que nada, bora pra praia!
Tani e Tsumano, que nas Antônia, madrugavam, deixavam de ir à escola pra tomar rabo-de-galo. Hoje em dia, com atividades mais saudáveis, eles acordam cedo pra surfar.
Dessa vez o rolê foi igual. Mas a ondulação tava de leste, como o sentido era o Norte. Um pico não saia de nossas cabeças: Itaguaré!
Acionamos o Pulu's, mas só dava caixa. Deve estar dormindo vagabundo. Continuemos então. Chegamos no objetivo, preparativos preparados, e na hora de entrar pelo canal do pico, damos de cara com o sonâmbulo bródi, que não estava dormindo não, muito pelo contrário, ele e seu primo Zégluardo, pegaram altas ali mesmo, com direito a tubo e o escambal.
Substituição: saem Pulu's e Glu;
e entram Tani e Tsumano.
Os mano deram a letra direitinho de onde era o pico, pra onde deveríamos remar e onde se posicionar. E realmente as dicas foram bem proveitosas, e ajudaram bastante. O Salve do FDS vai pros primos firmeza. Pegamos boas ondas de um metrinho na série, sem os tubos de mais cedo, mas abrindo legal.
Me lembro do parceiro Tanielson afirmando que aquele era o melhor mar que ele a tinha pegado naquele pico. Difícil dizer, tenho boas recordações de lá, mas foi um dos melhores com certeza.
Fizemos a mente, fomos pro Mc' Praxe. Tiramos um belo de um bode na goma Ricardiana. E o fim de tarde foi no Seisunt, agora com os bródi. E foi legal também hein!
Resumindo, foi um bate-volta difícil de agitar, os parceiros do surfe desapareceram. Ainda rolou um desentendimento do Tani com o Picolas que foi surfar sem avisar.
Mas foi assim porque tinha que ser, e o surfe rendeu boas manobras pra toda a rapa, e é isso que importa.
Valeu Tani, o mestre no quesito Raça! O Remanescente! Um dos poucos que tem o surfe como prioridade na vida. Valeu!
Quando precisar de um parceiro pro surfe, pode contar comigo. E isso vale pra todos. A qualquer hora, qualquer dia e para qualquer lugar, tamos ai pro que der e vier, é só acionar!
Mostrando postagens com marcador ITAGUARÉ. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ITAGUARÉ. Mostrar todas as postagens
16/10 - "Compromisso Inadiável"
Na Tradicional Reunião de Sexta a Noite ficou definido que se o Sr. Bolinha resolvesse dar o ar de sua graça no compromisso surfístico do dia por conseguinte, deveria comparecer portando o rack da firma.
Fato este que fora insistentemente lembrado pelo segundo indivíduo que fara parte da jornada, Tani, que é também o condutor da viatura, e que tem entre uma de suas posses, apenas um rack considerado pelos conselheiros como "frouxo".
Enfim, era evidente que o réu em questão ia se esquecer do artigo amarrador pranchial. Decidimos seguir adiante mesmo perante os percalços. Viramos as quilhas de maneira a ficarem na parte frontal do veículo e permanecemos na expectativa de o rack frouxo não se afrouxar.
O quórum da sessão de corpo de deliberação do surfe na Península Ibérica de Itaguaré contou com os assistentes:
Bolinha, o surfista prateado;
Tani, o surfista rabeado;
Tsumano, o surfista atirado.
Paramos para ajustar o rack umas duas vezes...
e enfim chegamos ao nosso destino. Veículo estratégicamente estacionado à cinco minutos da vala, para irmos no trote e chegarmos aquecidos.
O vento é do quadrante sul, quanto a isso normal, a novidade fica por conta da ondulação de leste. E foi isso que nos motivou a seguir para Itaguaré, onde o cenário era amistoso, céu límpido, vento terral e poucos praticantes do esporte se enfileiravam para adentrar no oceano pelo canal.
A força do oceano era visível nas ondas que arrebentavam na parte rasa da bancada. Já na parte mais funda, na zona de arrebentação, ela era mais flácida, todavia proporcionava boas manobras de velocidade baixa.
A remaria parece ser algo típico da região, qualquer onda de uma manobra que se pega, tem que se remar em demasiado para voltar ao local de procedência.
Acionamos o parceiro Don Godoy, mas sua presença se fez ausente junto à nós, contudo afirmou que representou no point de Saint Lauren.
Almoçamos no Restaurante de Comidas Rápidas Mcdonald's de novo, cochilamos sob uma sombra, conferimos as condições no Pier...
Foi bom para termos ciência de que tínhamos surfado no melhor pico e resolvemos voltar para onde nunca deveríamos ter saído.
Mais um dia árduo de labuta, muitas ondas surfadas e performance efetuada sem vestimentas especiais de aquecimento corporal, como à tempos não víamos.
Mais três horas de rodovia antes de chegar em nossas respectivas residências, não antes de passar no Mc para mais uma refeição...
Fato este que fora insistentemente lembrado pelo segundo indivíduo que fara parte da jornada, Tani, que é também o condutor da viatura, e que tem entre uma de suas posses, apenas um rack considerado pelos conselheiros como "frouxo".
Enfim, era evidente que o réu em questão ia se esquecer do artigo amarrador pranchial. Decidimos seguir adiante mesmo perante os percalços. Viramos as quilhas de maneira a ficarem na parte frontal do veículo e permanecemos na expectativa de o rack frouxo não se afrouxar.
O quórum da sessão de corpo de deliberação do surfe na Península Ibérica de Itaguaré contou com os assistentes:
Bolinha, o surfista prateado;
Tani, o surfista rabeado;
Tsumano, o surfista atirado.
E durante a peregrinação, o motorista demonstrava fortes indícios de paranóia. De 2 em 2 minutos (sem zueira), conferia se as tábuas de surfar estavam bem presas.
Depois de deixar seu cônjuge no ofício no Sub-distrito de São Mateus, Zona Leste de São Paulo (onde a calada da noite é aliada da maldade), seguimos na Avenida Aricanduva, agora no sentido oposto, rumo ao litoral.Paramos para ajustar o rack umas duas vezes...
e enfim chegamos ao nosso destino. Veículo estratégicamente estacionado à cinco minutos da vala, para irmos no trote e chegarmos aquecidos.
O vento é do quadrante sul, quanto a isso normal, a novidade fica por conta da ondulação de leste. E foi isso que nos motivou a seguir para Itaguaré, onde o cenário era amistoso, céu límpido, vento terral e poucos praticantes do esporte se enfileiravam para adentrar no oceano pelo canal.
A força do oceano era visível nas ondas que arrebentavam na parte rasa da bancada. Já na parte mais funda, na zona de arrebentação, ela era mais flácida, todavia proporcionava boas manobras de velocidade baixa.
A remaria parece ser algo típico da região, qualquer onda de uma manobra que se pega, tem que se remar em demasiado para voltar ao local de procedência.
Acionamos o parceiro Don Godoy, mas sua presença se fez ausente junto à nós, contudo afirmou que representou no point de Saint Lauren.
Almoçamos no Restaurante de Comidas Rápidas Mcdonald's de novo, cochilamos sob uma sombra, conferimos as condições no Pier...
Foi bom para termos ciência de que tínhamos surfado no melhor pico e resolvemos voltar para onde nunca deveríamos ter saído.
Mais um dia árduo de labuta, muitas ondas surfadas e performance efetuada sem vestimentas especiais de aquecimento corporal, como à tempos não víamos.
Mais três horas de rodovia antes de chegar em nossas respectivas residências, não antes de passar no Mc para mais uma refeição...
Assinar:
Postagens (Atom)