25/12 a 03/01

Correria pra sair logo, dessa vez a presença materna torna o clima diferente, mas não menos empolgante. Angra não é o destino mais indicado para um surfista, mas pra quem não aguenta aquela farofa que invade o litoral nessa época do ano, até que é uma boa pedida.
Não posso dizer que não tem farofa, porém a daqui é repleta de caviar;
Os protagonistas são apresentadores de TV e jogadores de futebol. Como coadjuvantes temos uns tiozinho milionário desfilando de iate com mulheres 50 anos mais nova na polpa (todas com belas polpas).
O cenário é paradisíaco, mar transparente, coqueiros, cardumes, campos de golf, ilhas desertas com mansões luxuosas. Por uns dias vivo num mundo completamente diferente e alheio aos 364 restantes, ciente disso, aproveito pra tirar mó chinfa.

Altos rolês de barco, inclusive como condutor, altos rolês de bike na pista de golf, altos rangos, era lula e água de coco o dia inteiro. Só faltou surfe mesmo. Fiz uma queda mais do que força-barra em Lopes Mendes, umas direitinhas boas, mas insuficiente para matar a vontade de manobrar pesado. Tentei surfar rebocado pelo barco, mas quase perdi minha mão na brincadeira. Dia primeiro parece que entrou uma ondulação boa, mas eu não senti nem o cheiro dela.
Pelo menos conheci a Ilha Grande, sonho antigo. Que acabou virando um pesadelo para muitas famílias, e antes mesmo de estampar as capas de jornais e manchetes na TV, fiz um leve registro da catastrofe que chocou o condado. Um salve para aqueles que se mobilizaram para socorrer as vítimas.

Domingo, dia 3 a subida da serra prometia ser uma aventura a parte, as fortes chuvas do final de 2009 deixaram as serras de  Rezende, Cunha e Taubaté interditados, Tamoios e Mogi só uma pista pra subir. Acordamos às 5 da matina e escolhemos o caminho certo, sabimos por Barra Mansa e com todo mundo preso no litoral, a Dutra tava uma maravilha. Agora é só descansar e esperar a próxima, dessa vez com uma espera maior: 48 horas.

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