14/11


É madrugada no centro de São Paulo, esquina da Sto. Antônio com a Major Diogo. São 5:15, a balada rola solta e em meio à prostitutas, travecos, ladrões e zumbis, ouve-se um comentário:
- Nossa, olha um cara com uma prancha atravessando a rua!
Sua postura saudável e sóbria chamava atenção naquela atmosfera pesada. Nosso pequeno Tani se preparava para mais um árduo bate-volta, este que, devido ao excesso de contigente teve que ser dividido em duas carangas.


No fox: Eu, Tani, Bolinha, e Cypress Hill, no Siena: Dango, Leo e Alceu Valença. Confere em alguns picos e a queda no Monduba. Tudo pronto só falta por as quilhas na prancha...
- ops! Perae! Cadê Léo? Vc num trouxe minhas quilhas? E vc Paulinho?... kuew kuew kuewwww......
Dango Boy sempre da um jeito para roubar a cena, ainda soltou uma quilha da minha prancha (que na real era a xanatoco dele) e antes de completar a primeira rasgada, eu já estava surfando biquilha, sendo que o desfalque era o lateral esquerdo.
Tentei surfar assim mesmo, depois usei a prancha do Linha´s e do Leo, aí sim!
Tinha um meio metro força-barra, mas valeu o rolê! Nosso personagem sem prancha, ficou tirando fotos aquaticas, até dar empty battery. Depois ainda ficou procurando a quilha na areia... creeente que ia achar.. Preju oceânico dangolístico parte 2: sua quilha esquerda deve estar em algum lugar junto da sua lupa Mormaii, nos observando de um outro plano submerso.
Altas fotos de manobras em sequência, parece que foram tiradas. Esperamos compartilhamento dos que as possuem.

Eis que chega a hora mais difícil, pegar os últimos pertences, saidera, despedida, e a sensação de dever cumprido. Se alguém pode dizer que aproveitou até o talo essa goma, esse alguém se chama NOZES.
Para aqueles que estão com o coração apertado, como eu, saibam: Deus tem coisa melhor pra nóis.


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